quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Bombeiros realizam carreata da solidariedade‏

Bombeiros apóiam campanha do GACC e realizam carreata da solidariedade






Ontem, dia 6 de outubro, o Corpo de Bombeiros do RN, o Grupo de Apoio à Criança com Câncer e o Hemonorte, realizaram diversas atividades em conjunto para divulgar a Campanha do Dia Nacional do Doador Voluntário de Medula Óssea.

Pela manhã ocorreram palestras no Quartel do Comando Geral dos Bombeiros, na Avenida Alexandrino de Alencar, em Natal, onde foram apresentados dados estatísticos sobre pacientes em tratamento contra o câncer e outras doenças hematológicas, além das condições necessárias para ser um doador. Além disso, uma blitz solidária, na Avenida Prudente de Morais, buscou conscientizar a população sobre a importância e, principalmente, a necessidade de todos aderirem a este movimento.

A tarde, por volta das 15 horas, os Bombeiros e suas viaturas se concentraram em frente a sede do GACC, por trás da Catedral Metropolitana, em Petrópolis, onde tiveram a oportunidade de interagir com as crianças em tratamento, seus familiares e profissionais da instituição médica, além de conhecer a nova estrutura física da sede. O Coronel Carlos Kleber Lopes Barbosa, Comandante do CBMRN, acompanhado de uma Comissão de oficiais e praças da corporação foram ver de perto as ações desenvolvidas pelo GACC, bem como, as condições em que os pacientes são tratados.

“O Grupo de Apoio a Criança com Câncer está de parabéns pelo trabalho que realiza em nosso Estado, bem como pela forma que conduz sua administração. Nós do Corpo de Bombeiros estamos juntos nesta campanha com o objetivo de divulgar o Dia Nacional e atrair novos doadores que possam salvar a vida dos que estão necessitando. Essa é a nossa missão!”, disse o Comandante dos Bombeiros.

Após a visita, as viaturas da Corporação partiram em comboio pelas Avenidas Prudente de Morais e Romualdo Galvão, juntamente com veículos de voluntários e parceiros da campanha, com o objetivo de chamar a atenção da sociedade para a Campanha Nacional.

Apesar do mito que existe sobre dor e condições de saúde durante a doação de medula óssea, o processo é mais simples do que se imagina. É preciso apenas ir a um hemocentro habilitado e coletar uma pequena amostra de sangue, material que será encaminhado a um laboratório credenciado para o exame de histocompatibilidade. Os resultados são enviados ao Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome), o banco de dados nacional. A doação consiste em uma microcirurgia com apenas um dia de internação hospitalar e repouso.

Hoje, o Rio Grande do Norte possui mais de 70 pessoas na fila de espera por uma doação de medula óssea e conta com cerca de 300 crianças em tratamento, somente no GACC, para curar de doenças hematológicas.

“A doação de medula óssea é um gesto de solidariedade e de amor ao próximo. Para o doador, a doação será apenas um incômodo passageiro. Para o doente, será a diferença entre a vida e a morte”, conclui o Coronel Carlos Kleber Lopes Barbosa, Comandante do CBMRN.

Passo a passo para se tornar um doador

• Qualquer pessoa entre 18 e 55 anos com boa saúde poderá doar medula óssea. Esta é retirada do interior de ossos da bacia, por meio de punções, e se recompõe em apenas 15 dias.

• Os doadores preenchem um formulário com dados pessoais e é coletada uma amostra de sangue com 5ml para testes. Estes testes determinam as características genéticas que são necessárias para a compatibilidade entre o doador e o paciente.

• Os dados pessoais e os resultados dos testes são armazenados em um sistema informatizado que realiza o cruzamento com dados dos pacientes que estão necessitando de um transplante.

• Em caso de compatibilidade com um paciente, o doador é então chamado para exames complementares e para realizar a doação.

• Tudo seria muito simples e fácil, se não fosse o problema da compatibilidade entre as células do doador e do receptor. A chance de encontrar uma medula compatível é, em média, de UMA EM CEM MIL!

• Por isso, são organizados Registros de Doadores Voluntários de Medula Óssea, cuja função é cadastrar pessoas dispostas a doar. Quando um paciente necessita de transplante e não possui um doador na família, esse cadastro é consultado. Se for encontrado um doador compatível, ele será convidado a fazer a doação.

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