Os caminhoneiros, que passam pela Transamazônica (BR-230), querem cobrar na Justiça os prejuízos causados aos veículos por causa das condições da rodovia. Os trabalhadores chegam a esperar até quatro dias para retomar a viagem em locais da via nas proximidades do rio Aripuanã, na cidade de Novo Aripuanã, a 227 Km de Manaus em linha reta.
As mercadorias transportadas para Apuí, a 453 Km da capital em linha reta, ficam paradas em atoleiros que se formam com o período chuvoso. Segundo o caminhoneiro, Jadson Clayton Santos Souza, os trabalhadores aguardam na fila o momento de seguir viagem. "Quem vai chegando vai enfileirando atrás. Vamos tentando. Quando passa o primeiro, vamos ajudando puxar os outros", afirmou.
Os motoristas ajudam a puxar os caminhões com cabos de aço, o que pode danificar o motor. O caminhoneiro Geraldo da Silva Gumeiro fica indignado com a situação. "Tive um prejuízo grande. A frente do meu caminhão foi arrancada. Dois mil reais só o prejuízo que tive. Vou chegar em Porto Velho [RO], vou arrumar um advogado, acionar a Justiça Federal e quero receber centavo por centavo que eu gastar no caminhão", declarou.
Transamazônica
A rodovia Transamazônica foi projetada para integrar a Região Norte ao restante do país. Ela corta sete estados brasileiros e é considerada a terceira maior rodovia do Brasil, com cerca de 4.000 quilômetros de extensão, ligando Cabedelo, na Paraiba, a Benjamin Constant, no Amazonas. Parte da rodovia não é pavimentada, principalmente na região dos estados do Pará e Amazonas.
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